Dia do Tropeiro em Santa Catarina

26/04/2018 19:21

O tropeirismo ainda hoje está ligado ao modo de se viver das pessoas daqui, criando uma cultura diferenciada das demais, ao se confrontá-la e inseri-la na cultura germânica.  Em Santa Catarina, as homenagens a estes heróis (tropeiros) viraram a lei de número 13.890, de 2006, que estabelece o dia 26 de abril, como o Dia do Tropeirismo. E em Rancho Queimado, a comunidade de Taquaras ergueu em homenagem a estes corajosos comerciantes, mensageiros e desbravadores o Monumento ao Tropeiro, que foi o primeiro monumento do país que valorizou a pujança desses, também aventureiros!

O Tropeirismo teve início no Brasil no início do século XVIII e se prolongou até o século XX, mais precisamente até a década de 60, quando o tropeiro foi aos poucos substituído pelo caminhoneiro. No início, o ciclo do muar consolidou o ciclo do ouro e o aparecimento de uma nova camada social com as profissões de ferreiro, seleiro, funileiro, domador, latoeiro, trançador, bruaqueiro e outras mais. A transformação sócio-cultural foi intensa e os pequenos pontos de comércio e as pousadas fizeram surgir várias cidades, exatamente a um dia de cavalgada uma da outra. São profissões ainda vívidas e vivenciadas em Rancho Queimado, passadas de geração em geração.

A própria origem da cidade, que naquela época tinha um comércio ativo e consolidado – em especial o Distrito de Taquaras – configura no cenário da historiografia catarinense. Lá se tinha hospedarias, invernadas de pouso para os tropeiros  e um latente comércio que ligava o povo do planalto ao povo do litoral.

É interessante observar que a distância entre as atuais cidades justificam essa observação, que os povoados se formavam a um dia de cavalgada, um do outro. Exceto a área metropolitana da capital, que já apresenta a chamada conurbação, o restante dos municípios ainda se encontram distantes entre si. O que os deixou mais próximos foi o progresso: estradas e veículos, no lugar das antigas tropas.

O comércio de animais foi fator determinante para integrar efetivamente o sul ao restante do Brasil, apesar das diferenças culturais entre as regiões da colônia, os interesses mercantis foram responsáveis por essa fusão e indiretamente, pela prosperidade tanto da grande propriedade estancieira dos estados do sul, como de pequenas propriedades familiares, em regiões onde predominaram populações de origem européia e que abasteciam de alimentos as fazendas pecuaristas.

Assim surge também a localidade de Taquaras, miscigenando o imigrante europeu ao caboclo viajante. Juntos, enfrentaram as adversidades da região e confrontaram-se com os nativos, os bugres que aqui já viviam bem antes dessas outras etnias. Surge aí, uma comunidade autônoma, independente, e que configura no cenário histórico catarinense como um grande marco: Taquaras foi morada oficial do governador do Estado de 1911 até o final daquela década, exercendo papel, às vezes, de sede-provisória do governo, conforme evidenciam os documentos da época, que noticiavam a vinda do governador Hercílio Pedro da Luz e dos seus correligionários – que da sua fazenda, em Taquaras, administravam Santa Catarina por vários dias, até o retorno deles a Desterro.

O próprio nome que hoje o município carrega – Rancho Queimado – tem origem com as idas e vindas das tropas que percorriam os antigos “Caminhos das Tropas” e que por aqui tiveram um rancho de pouso, que por descuido de algum tropeiro queimou e assim ficara referenciada esta região: “o local do rancho queimado”. Juntam-se a isso as experiências e trocas trazidas e levadas dos tropeiros viajantes por todos os povoados aonde percorriam, mais as lendas e estórias que se ouviam (e se ouvem até hoje) dos bugres daqueles tempos; temos muita História para esmiuçar e ter a partir daí muitas linhas de leitura. Demos ênfase a história do tropeirismo, que condiz tanto com a nossa cultura!

 http://entreverocultural.curitibanos.ufsc.br/dia-do-tropeiris…m-santa-catarina/

PEC fazendo parte da história da UFSC Campus de Curitibanos

24/04/2018 21:22

Dançar faz bem para o corpo e a mente! A arte de expressar sentimentos pela música é um dos alicerces do Programa Entrevero Cultural (PEC), coordenado pela professora da UFSC Curitibanos, Carine Lisete Glienke.

Este é um projeto que tem tudo a ver com as características da região de Curitibanos, e está fazendo história no Campus!

Confira a notícia completa em:

http://noticias.ufsc.br/2018/04/ufsc-curitibanos-ontem-e-hoje-cursos-e-projetos-se-inspiram-na-regiao/

Dia Internacional da Dança

24/04/2018 20:00

O Dia Internacional da Dança é comemorado no dia 29 de Abril, data instituída em 1982, pelo Comité Internacional da Dança (CID) da UNESCO, com intuito voltado ao nascimento de Jean Georges Noverre, mestre do balé francês. Assim, a proposta é chamar a atenção para essa atividade, de modo a incentivar governantes do mundo a fornecer um local próprio para a realização da dança.
Por coincidência, a data está associada a uma personalidade brasileira de importância no balé. Marika Gidali, bailarina co-fundadora do Ballet Stagium em São Paulo, também nasceu no dia 29 de abril.
Sobre a dança, é importante ressaltar que ela traz diversos benefícios à saúde, tanto terapêutico, quanto culturais, sociais, educacionais a científicos. Ainda, como em toda atividade física, o cérebro libera serotonina, substância que traz a sensação de alívio, melhorando o humor e o sono.

Benefícios da prática da dança de salão:
• Reduz estresse e ansiedade
• Aumenta a capacidade sanguínea
• Combate à depressão
• Trabalha a respiração
• Favorece a perda de peso

Neste dia, são realizadas diversas atividades por associações, escolas e outras entidades ligadas à dança, para promover esta arte que é vista como linguagem universal, promotora de ideais como a liberdade de expressão e a igualdade de direitos.

“A dança consegue revelar tudo o que a música esconde misteriosamente, tendo mais mérito de ser humana e palpável. A dança é poesia com braços e pernas, é a matéria, graciosa e terrível, animada, embelezada pelo movimento”. – Charles Baudelaire

Dia do Chimarrão – 24 de Abril

24/04/2018 16:14

No dia 24 de Abril é comemorado o Dia do Chimarrão. Além de símbolo da tradição, o chimarrão faz parte da herança dos índios Guaranis, onde está presente na forma de recepcionar os visitantes de maneira acolhedora.

O ato de “tomar um mate”  não está presente somente no Rio Grande do Sul, e sim, em todos os lugares onde há apreciadores desta bebida. Temos como exemplo a nossa universidade, UFSC – campus Curitibanos, onde o “bom e velho chimarrão” é compartilhado entre todos os servidores, alunos e professores.

Dentre seus benefícios, o chimarrão ajuda a esquentar nosso corpo nos dias frios do inverno, é antioxidante, faz bem pro coração, digestivo, auxilia na regeneração celular, ainda é acolhedor, pode ser tomado a qualquer horário e lugar, faz parte do lazer e diversão.

Sendo que, para preparar um bom e tradicional chimarrão é necessário: erva mate, cuia, bomba e água quente, até 70ºC.

Ceva um mate tu também vivente!